A reunião com o clube de leitura desse mês foi muito legal!
Café aux lettres tem tanto pra compartilhar...
A obra dessa rodada foi a Karla que escolheu. Achei fantástico. Um livro voltado pra crianças. Mas que encanta adultos também.
Só pra gente se encontrar foi uma aventura como a descrita no começo livro: caminho até a Ermida parecia a fuga do Peek até a casa da Bosé.
Quando chegamos naquele lugar lindo, já era hora de fechá-lo. Corre, vai e volta. Até a Lalla dirigiu. E bem, pra nosso orgulho.
Quando eu pensava que a Karla ia trazer todas as respostas para as perguntas que eu coloquei uma hashtag mental de #fábula, ela nos leva ao incrível nível de sinceridade - "eu não tenho todas as respostas".
Achei de uma leveza e humildade tocante.
Mais do que isso, nos levou a pensar e construir nossas próprias respostas.
A conclusão a qual eu cheguei foi:
Às vezes é preciso ver o mundo e as coisas que nele existem de uma forma mais pura. Sem procurar respostas, sem certezas e, principalmente, sem rótulos ou pré-conceitos.
Saber que o bem e o mal existem, que o fogo queima e que amizade verdadeira é pra sempre - são coisas que aprendemos quando crianças. Justamente o público-alvo desse livro.
Foi lindo desconstruir toda uma expectativa e ideias pré-moldadas voltadas para o intelectual e permitir que nada mais que a franqueza e a alegria daquele momento nos levasse às nossas próprias verdades - aquelas que já estão dentro de nós mesmos e que deixamos a vida (adulta), papéis, relógios e compromissos agendados ofuscarem o que já sabemos.
Lição de vida infantil pra gente adulta. Marcou dezembro. Valeu Zafon!
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